O dia 14 de junho assinalou o Dia Mundial da Dádiva de Sangue. Este dia homenageia o nascimento de Karl Landsteiner, patologista e biólogo austríaco que revolucionou a medicina moderna com a sua descoberta dos grupos sanguíneos AB0. Foi este trabalho pioneiro que lhe deu o Prémio Nobel da Medicina em 1930, pois lançou as bases científicas para as transfusões de sangue seguras como hoje as conhecemos.
A campanha de 2025 “Dê sangue, dê esperança: juntas, salvamos vidas” realça o impacto coletivo de cada pessoa e em cada dádiva individual na vida de outras pessoas.
Lembramos, o trabalho conjunto que foi necessário ser feito para que, só em 2021, fosse possível alargar a dádiva de sangue a todas as pessoas, incluindo pessoas LGBTI+ que eram, na sua generalidade barradas no processo de doação de sangue por terem sexualidades não normativas, independentemente de terem ou não práticas seguras. Ou seja, eram as identidades e as orientações sexuais das pessoas que eram avaliadas e não as suas práticas sexuais (ou outras).
Lembramos, o caminho trilhado até este momento.
Lembramos a importância que é ter a dádiva de sangue alargada a todas as pessoas, independentemente das suas identidades e orientações sexuais.
Lembramos todas as pessoas que estiveram envolvidas neste trabalho político de saúde pública tão importante.
Por mais saúde, por mais igualdade, por mais justiça.